domingo, 1 de fevereiro de 2009

"Quem me assassinou para que eu seja tão doce?"

"O dedo imenso e estúpido do professor primário a procurar-me entre as carteiras a pretexto dos afluentes da margem esquerda do Tejo ..."
" A minha tia ensinava-me solfejo, regulava o metrónomo e aquele dedo, imenso e estúpido também, para a direita e para a esquerda numa teimosia cardíaca."

António Lobo Antunes, Segundo Livro de Crónicas

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