Sou o tempo parado
pasmado
em plena acalmia
Sou a vertigem
da fuligem
na candeia que alumia
Não sou noite nem dia
sou o crepúsculo
expresso num raio minúsculo
Na viagem
a avaria
no estacionamento
a magia
No sol nocturno
taciturno
o cantar da cotovia
e a luz ténue da lua
fundem-se
confundem-se
neste poeta-utopia
JRocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário