quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

As hesitações ... as experimentações ... as visões

O melhor é fazer mesmo uma escolha definitiva. Não se pode passar o tempo a experimentar trajes e a ensaiar poses e passes/passos sem que se assuma qual o papel a que nos queremos vincular. As hesitações não são próprias de adultos conscientes da sua adultícia, mais fazem lembrar a adolescência e as suas inconstâncias. Vou, quer queira quer não, ter que me decidir.
Ah! mas o que me dá mesmo gozo é experimentar, é ousar tentar, é ousar fazer, sem compromissos para além do querer experimentar, experimentando-me. Esta é a essência mais essencial da essência humana. O resto: o perfeito, o correcto, o certo, o socialmente aceite, não passam de construções sociais, castradoras do experimentalismo natural da vida dos humanos.
Experimentemos, pois, em nome da obediência cega à nossa natureza e a nós próprios. Esta cegueira representará, assim, o que melhor se pode esperar da mais pura visão.

Um comentário:

Anônimo disse...

o pior é fazer mesmo uma escolha definitiva...devemos passar o tempo a experimentar...a viver situações que não nos vinculem a um determinado papel...
as indecisões...as incertezas...as inadptações...as emoções...são próprias dos adultos conscientes da sua responsabilidade de adultos...
ah! ainda bem que ousas experimentar...tentar...arriscar...provocar...e mesmo fazer...é a essência mais essencial da essência humana...
O resto:
cheira...ouve...olha...acima de tudo...sente...
esquece as tentativas de formatação...tentativas de castração...
experimenta...em nome de ti...e dos outros...